A Última Sessão de Freud, de Mark St. Germain, será encenada no Theatro da Paz, em Belém
- blognewschristian
- 25 de ago.
- 4 min de leitura
A Última Sessão de Freud, o maior sucesso do teatro brasileiro desde 2022, dirigida
por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain já
foi vista por mais de 150 mil pessoas (mais de 350 sessões) e se apresenta nos dias
29, 30 e 31 de agosto no Theatro da Paz em Belém. Patrocínio Banpará.
A trama apresenta um encontro fictício entre Sigmund Freud (Odilon Wagner - o pai
da psicanálise, e o escritor, poeta e crítico literário C.S.Lewis (Marcello Airoldi), dois
intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do
século 20.

Durante esse diálogo, Sigmund Freud, crítico implacável da crença religiosa, e C.S.
Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da
fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença
em Deus. O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito
pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. - professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical
School. Freud quer entender por que um ex-ateu, um brilhante intelectual
como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, “abandonar a verdade por uma
mentira insidiosa” - tornando-se um cristão convicto.
No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas
o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana,
sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta
profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a
sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O
sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas
nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.
O cenário assinado por Fábio Namatame (indicado ao Prêmio Shell melhor cenário)
reproduz o consultório onde Freud desenvolvia sua psicanálise e seus estudos. Ele
estava exilado na Inglaterra depois de ter fugido da perseguição nazista na Áustria,
em plena segunda guerra mundial, no ano de 1939.

Em uma entrevista sobre o espetáculo, o autor comenta: “A peça mostra um embate
de ideias. Isso é uma armadilha, e eu não queria que o espetáculo se transformasse
em um debate. Por isso, pelo bem da ação dramática, situei o encontro entre Freud e
Lewis no dia em que a Inglaterra ingressou na Segunda Guerra Mundial. Então, são
dois homens no limite, sabendo que Hitler poderia bombardear Londres a qualquer
minuto”.
O diretor Elias Andreato optou por uma encenação que valorize a palavra, construindo
as cenas de modo que o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de
qualquer linguagem.
“O Teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história
que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar
sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar
de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época,
jogando com ficção e realidade. Isso é a realização para qualquer artista de teatro. E
é assim que defino essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de Mark St.
Germain: A Última Sessão de Freud. Depois de 25 anos de sessões de psicanálise,
talvez seja necessário me deixar conduzir, cada vez mais, pela paixão que tenho por
meu ofício: o Teatro. A minha profissão de fé. E crer: a arte sempre nos salva de todos
os perigos”, comenta o diretor.

Para Odilon Wagner a experiência de interpretar Freud é fascinante: “Para um ator ter
a oportunidade de representar um personagem tão intenso e profundo, que fez parte
de nossa história recente, é um privilégio. A construção desse personagem me fez
vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade,
para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande
gênio do século 20”, revela.
Sinopse
No gabinete de Freud, na Inglaterra, o pai da psicanálise e o escritor C.S. Lewis
conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos
como o sentido da vida, natureza humana, sexo e as relações humanas, resultando
em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de
ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida
para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias
contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.
Ficha Técnica
Texto: Mark St. Germain
Tradução: Clarisse Abujamra
Direção: Elias Andreato
Assistente de Direção: Raphael Gama
Idealização: Ronaldo Diaféria
Elenco: Odilon Wagner e Marcello Airoldi
Cenário e figurino: Fábio Namatame
Assistente de cenografia: Fernando Passetti
Desenho de Luz: Gabriel Paiva e André Prado
Iluminação: Nádia Hinz
Sonorização: Gabriel Fernandes
Trilha Sonora: Raphael Gama
Arte Gráfica: Rodolfo Juliani
Fotografia: João Caldas
Designer de som: André Omote
Coordenador Geral de Produção: Ronaldo Diaféria
Produtor Executivo: Adolfo Barreto
Direção de palco / Contra-regragem: Vinicius Henrique, Kauã Nascimento
Mídias socais: Felipe Perillo
Produtores Associados: Diaféria Produções e Itaporã Comunicação
Apoio: Banpará.
Assessoria de imprensa Belém: Holofote Virtual Comunicação Arte Mídia
Serviço
A Última Sessão de Freud, de Mark St. Germain
Local: Theatro da Paz
Endereço: Avenida da Paz, Praça da República, S/N - Campina, Belém - PA,
66017-060 Cidade: Belém - PA
Temporada: 29, 30 e 31 de agosto, Sexta e Sábado às 20h e Domingo às 18h.
Vendas online: www.freud.art.br e
Valores: De R$30,00 a R$180,00
Formas de Pagamentos aceitas na bilheteria: todas
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos
Capacidade: 1.100 lugares
Acessibilidade: Sim


















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