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A Última Sessão de Freud, de Mark St. Germain, será encenada no Theatro da Paz, em Belém

A Última Sessão de Freud, o maior sucesso do teatro brasileiro desde 2022, dirigida

por Elias Andreato para o texto do premiado autor americano Mark St. Germain já

foi vista por mais de 150 mil pessoas (mais de 350 sessões) e se apresenta nos dias

29, 30 e 31 de agosto no Theatro da Paz em Belém. Patrocínio Banpará.

A trama apresenta um encontro fictício entre Sigmund Freud (Odilon Wagner - o pai

da psicanálise, e o escritor, poeta e crítico literário C.S.Lewis (Marcello Airoldi), dois

intelectuais que influenciaram o pensamento científico filosófico da sociedade do

século 20.

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Durante esse diálogo, Sigmund Freud, crítico implacável da crença religiosa, e C.S.

Lewis, renomado professor de Oxford, crítico literário, ex-ateu e influente defensor da

fé baseada na razão, debatem, de forma apaixonada, o dilema entre ateísmo e crença

em Deus. O texto de Mark St. Germain é baseado no livro Deus em Questão, escrito

pelo Dr. Armand M.Nicholi Jr. - professor clínico de psiquiatria da Harvard Medical

School. Freud quer entender por que um ex-ateu, um brilhante intelectual


como C.S. Lewis, pode, segundo suas palavras, “abandonar a verdade por uma

mentira insidiosa” - tornando-se um cristão convicto.

No gabinete de Freud, na Inglaterra, eles conversam sobre a existência de Deus, mas

o embate verbal se expande por assuntos como o sentido da vida, natureza humana,

sexo, morte e as relações humanas, resultando em um espetáculo que se conecta

profundamente com o espectador através de ferramentas como o humor, a

sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida para uma boa conversa. O

sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias contundentes ali propostas

nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

O cenário assinado por Fábio Namatame (indicado ao Prêmio Shell melhor cenário)

reproduz o consultório onde Freud desenvolvia sua psicanálise e seus estudos. Ele

estava exilado na Inglaterra depois de ter fugido da perseguição nazista na Áustria,

em plena segunda guerra mundial, no ano de 1939.

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Em uma entrevista sobre o espetáculo, o autor comenta: “A peça mostra um embate

de ideias. Isso é uma armadilha, e eu não queria que o espetáculo se transformasse

em um debate. Por isso, pelo bem da ação dramática, situei o encontro entre Freud e

Lewis no dia em que a Inglaterra ingressou na Segunda Guerra Mundial. Então, são

dois homens no limite, sabendo que Hitler poderia bombardear Londres a qualquer

minuto”.

O diretor Elias Andreato optou por uma encenação que valorize a palavra, construindo

as cenas de modo que o texto seja o protagonista e as ideias estejam à frente de

qualquer linguagem.

“O Teatro é uma forma de arte onde os atores apresentam uma determinada história

que desperta na plateia sentimentos variados. É isso o que me interessa: despertar

sentimentos e acreditar na força de se contar uma história. É muito prazeroso brincar

de ser outro e viver a vida dessa pessoa em um cenário realista, com figurino de época,

jogando com ficção e realidade. Isso é a realização para qualquer artista de teatro. E

é assim que defino essa experiência de me debruçar sobre a obra teatral de Mark St.

Germain: A Última Sessão de Freud. Depois de 25 anos de sessões de psicanálise,

talvez seja necessário me deixar conduzir, cada vez mais, pela paixão que tenho por

meu ofício: o Teatro. A minha profissão de fé. E crer: a arte sempre nos salva de todos

os perigos”, comenta o diretor.

Fotos: João Caldas
Fotos: João Caldas

Para Odilon Wagner a experiência de interpretar Freud é fascinante: “Para um ator ter

a oportunidade de representar um personagem tão intenso e profundo, que fez parte

de nossa história recente, é um privilégio. A construção desse personagem me fez

vibrar desde a primeira leitura, foram meses estudando sua vida e personalidade,

para tentar trazer um recorte mais fiel possível do último ano de vida desse grande

gênio do século 20”, revela.


Sinopse

No gabinete de Freud, na Inglaterra, o pai da psicanálise e o escritor C.S. Lewis

conversam sobre a existência de Deus, mas o embate verbal se expande por assuntos

como o sentido da vida, natureza humana, sexo e as relações humanas, resultando

em um espetáculo que se conecta profundamente com o espectador através de

ferramentas como o humor, a sagacidade e o resgate da escuta como ponto de partida

para uma boa conversa. O sarcasmo e ironia rondam toda essa discussão. As ideias

contundentes ali propostas nos confundem, por mais ateus ou crentes que sejamos.

Ficha Técnica

Texto: Mark St. Germain

Tradução: Clarisse Abujamra

Direção: Elias Andreato

Assistente de Direção: Raphael Gama

Idealização: Ronaldo Diaféria

Elenco: Odilon Wagner e Marcello Airoldi

Cenário e figurino: Fábio Namatame

Assistente de cenografia: Fernando Passetti

Desenho de Luz: Gabriel Paiva e André Prado

Iluminação: Nádia Hinz

Sonorização: Gabriel Fernandes

Trilha Sonora: Raphael Gama

Arte Gráfica: Rodolfo Juliani

Fotografia: João Caldas

Designer de som: André Omote

Coordenador Geral de Produção: Ronaldo Diaféria

Produtor Executivo: Adolfo Barreto

Direção de palco / Contra-regragem: Vinicius Henrique, Kauã Nascimento

Mídias socais: Felipe Perillo

Produtores Associados: Diaféria Produções e Itaporã Comunicação

Apoio: Banpará.

Assessoria de imprensa Belém: Holofote Virtual Comunicação Arte Mídia

Serviço

A Última Sessão de Freud, de Mark St. Germain

Local: Theatro da Paz

Endereço: Avenida da Paz, Praça da República, S/N - Campina, Belém - PA,

66017-060 Cidade: Belém - PA

Temporada: 29, 30 e 31 de agosto, Sexta e Sábado às 20h e Domingo às 18h.

Vendas online: www.freud.art.br e

Valores: De R$30,00 a R$180,00

Formas de Pagamentos aceitas na bilheteria: todas

Classificação: 14 anos

Duração: 90 minutos

Capacidade: 1.100 lugares

Acessibilidade: Sim

 
 
 

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