A exposição fotográfica ‘Caminhos para Belém - o amor que flui como água’, de Alexandre Baena, chega a Belém

A grandiosidade da fé pelas estradas, pelos rios, devotos acolhidos nos pontos de apoio que fornecem alimentos, água e descanso para continuar a sua jornada até Belém capital do Pará, ao encontro da procissão do Círio de Nazaré, todos os anos no segundo domingo de outubro, retratados pelas lentes do fotógrafo paraense, Alexandre Baena, "Caminhos para Belém - o amor que flui como água", chega a capital do Pará após percorrer as cinco regiões brasileiras: São Paulo (Museu de Arte Sacra de São Paulo - MASSP), Rio de Janeiro (Museu Arquidiocesano de Arte Sacra do Rio de Janeiro - MAASRJ), Brasília-DF no Senado Federal (Galeria do Senado Federal), Pernambuco em Recife (Centro Cultural Cais do Sertão), Santa Catarina em Florianópolis Centro Cultural Integrado - CIC). Com abertura oficial no dia 01 de outubro, às 18h no Museu de Arte Sacra do Pará, a itinerância conta com a presença da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré.

Retornar a Belém, no mês de outubro é fechar um ciclo de 12 meses de itinerância nacional. “Tenho certeza absoluta que Nossa Senhora de Nazaré esteve conosco nesta itinerância, foram lágrimas, depoimentos, histórias em cada lugar por onde passamos, e chegar em Belém para o Círio, é a conclusão de um ciclo de 12 meses de muita fé, uma troca de emoções que embalaram essa incrível jornada”, destacou Baena.

Fotógrafo e curador da mostra, Alexandre Baena, explica que a ideia não é apenas apresentar o Círio de Nossa Senhora de Nazaré, porém a fé que movimenta a festividade e também apresentar a rota dos peregrinos, uma oportunidade ímpar para o turismo religioso “A exposição apresenta em seu foco central a fé dos devotos, os romeiros, os peregrinos, os promesseiros, que viajam das mais diversas localidades rumo a Belém. Quando nós pensamos no Círio, pensamos em uma abordagem diferenciada, porque estamos falando da manifestação católica mais conhecida do mundo, então, tivemos que ir buscar a sua essência: a fé das pessoas pelas estradas, pelos rios, superando as adversidades para o encontro com Nossa Senhora”, enfatiza.

Baena destaca que a exposição é um convite para uma reflexão, a energia que nos move pelos caminhos até Belém. “A presença da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré na abertura das exposições é uma experiência de fé, abençoando nossa jornada que segue no caminho para Belém, e tivemos a honra inclusive de levar a Imagem Peregrina por caminhos percorridos pela primeira vez, como em Florianópolis, onde foi a primeira vez que ela visitou à capital catarinense”, enfatiza.

Fotos: Alexandre Baena

Uma jornada de fé - O fotógrafo descreve suas telas como uma jornada de uma profunda reflexão sobre fé e amor por Nossa Senhora de Nazaré. “Levar o Círio de Nazaré para as cinco regiões brasileiras, é um sentimento que reforça a fé que move cada um, independente da distância, obstáculos, noite ou dia, o importante é chegar até o encontro com Nossa Senhora. Fotografar os peregrinos capturando a alegria, as lágrimas, o agradecimento e as orações, são coisas que guardo comigo, contadas em histórias de devoção e cura que são reveladas nas telas, é uma honra ter a Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Nazaré como parte especial de abertura da exposição caminhando conosco, nos abençoando e levando a cada lugar que percorrermos as bênçãos de sua graça, minha alegria é imensa”, enfatiza.

O Círio de Nazaré - Às margens da baía do Guajará, a capital paraense, Belém, é considerada a porta de entrada para a Amazônia, o coração pulsante da região do Norte do Brasil, um local histórico com sua arquitetura colonial portuguesa, rica em tradições culturais, turísticas, gastronomia, música e sua exuberante natureza. Foi aqui, na cidade das mangueiras, como é conhecida, que à devoção a Nossa Senhora tem uma das maiores manifestações de fé do mundo, uma história que remonta de 1700 quando o caboclo Plácido encontrou a imagem da santa às margens do igarapé Murutucu. No local foi construída a Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. Em 2004, foi reconhecido como patrimônio cultural imaterial pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN. Em dezembro de 2013, declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCO.

O artista - Alexandre Baena é fotógrafo, publicitário, cineasta e documentarista, atuando no segmento cultural no mercado nacional e internacional. Baena neste processo de itinerância, rodando as cinco regiões brasileiras com suas exposições e sendo recebido em grandes espaços de relevância cultural e turística, como Museus, Palácios, Galerias e Centros Culturais, tem como base de seu atual trabalho a valorização e divulgação da cultura do Estado do Pará. No ano de 2023, realizou o projeto da exposição ‘Esmolação - Imagens da Marujada de Bragança pelo Brasil’, no primeiro semestre de 2024, iniciou o projeto da exposição ‘Juruti - Festival das Tribos’, no final do segundo semestre, começou a exposição “Caminhos para Belém - o amor que flui como água”, que segue em itinerância nacional junto com o ‘Sairé - Celebração, louvor e disputa dos Botos’, agora em 2025.

A exposição “Caminhos para Belém - o amor que flui como água”, tem o patrocínio do Governo do Estado do Pará, através do Banpará, Secretaria de Cultura, Secretaria de Turismo, apoio da Diretoria da Festa de Nossa Senhora de Nazaré e do Senador Jader Barbalho, com realização MAB Comunicação.

Serviço:

Artista: Alexandre Baena

Técnica: fotografias

Abertura: 01 de outubro de 2025

Hora: 18h (dezoito horas)

Período: 01 de outubro a 22 de dezembro de 2025.

Local: Sacristia da Igreja de Santo Alexandre

Museu de Arte Sacra do Pará (Praça Frei Brandão, s/n - Cidade Velha, Belém-PA