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Com elementos do lundu ao maracatu, Karimme Silva reivindica o espaço da Amazônia na MPB em ‘Karibé’, seu primeiro disco solo

A música como pajelança, dança, ancestralidade, celebração. Música como alimento. Karibé, o primeiro trabalho solo da artista paraense Karimme Silva, faz um potente passeio sonoro pelos ritmos populares do Norte e Nordeste do Brasil, e mostra a força da música autoral da Amazônia a partir de elementos regionais para se conectar ao contemporâneo.



Com uma poética que fala de encantarias, da ligação umbilical com a natureza e seus ciclos, o disco traz a fusão de estilos como o lundu, o baião, coco e maracatu. Karibé chega às plataformas digitais no dia 22 de novembro, e pocket show de lançamento no dia 29, no Teatro Cláudio Barradas, com entrada franca.


O disco marca os dez anos de carreira da artista, que há uma década se dedica à pesquisa entre linguagens cênicas, literárias e musicais voltadas à cultura popular. "O estilo de ‘Karibé’ é a Música Popular Nortista Brasileira. Acho importante demarcar o Nortista nesse lugar que muitas vezes foi - e é - esquecido na MPB. Pra mim, a MPB tá no brega, no samba, na batucada, no carimbó, no maracatu, no coco, no forró pé-de-serra, em tudo aquilo que é sonoramente popular e alcança uma coletividade.


A ideia de MPB ficou muito centrada num sudeste que não é sozinho o Brasil. Nós somos o Brasil e a nossa música é popular pois vem/é das relações e conexões do povo brasileiro", diz. “Se o caminho para fazer a boa música autoral na Amazônia não se abre pela porta ou pela janela, nós abrimos com o terçado pois é assim que se arruma espaço para plantar coisas novas”.


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