Família Schurmann completa quarta volta ao mundo em Belém e inicia as atividades da Casa Vozes do Oceano para a COP30
- blognewschristian
- 3 de nov.
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A expedição Voz dos Oceanos, liderada pela Família Schurmann com o apoio global do Programa da ONU para o Meio Ambiente, chega à capital paraense para a conclusão da primeira volta ao mundo da iniciativa em defesa dos oceanos. O marco será celebrado na icônica Casa das Onze Janelas, que durante a COP30 será transformada na Casa Vozes do Oceano, epicentro de debates, exposições e ações voltadas à conservação marinha.

Após quatro anos e dois meses e 42.176 milhas (que equivale a cerca de 78.000 quilômetros) de navegação, incluindo passagem por mais de 140 destinos em 17 países das Américas, Oceania, Ásia e África, a tripulação, a bordo do veleiro Kat, testemunhou a presença de resíduos plásticos e microplásticos em todas as regiões visitadas, mas também conheceu centenas de pessoas e iniciativas comprometidas em reverter o avanço da poluição oceânica.
A jornada da Voz dos Oceanos, iniciada em 29 de agosto de 2021 em Balneário Camboriú (SC), combinou exploração científica, educação, inovação e comunicação, reforçando o papel dos oceanos como reguladores do clima e responsáveis por mais de 50% do oxigênio que respiramos. A expedição percorreu praticamente toda a costa brasileira e, pela primeira vez, navegou pelos rios amazônicos, percorrendo o estado do Pará, antes de seguir sua rota internacional.
Ao concluir sua jornada em Belém, às 15h30 deste domingo, dia 02 de novembro de 2025, a Voz dos Oceanos retorna a capital paraense, onde esteve pela primeira vez em fevereiro de 2022. “Concluir esta primeira volta ao mundo da Voz dos Oceanos, às vésperas da COP30 no Pará, no Brasil, é um momento de celebração e reflexão. Nossa expedição mostrou tanto os desafios quanto as oportunidades de proteção dos oceanos”, diz Heloisa Schurmann, uma das líderes da Voz dos Oceanos.

Dentro desse contexto, na Indonésia, no primeiro semestre deste ano, Voz dos Oceanos testemunhou duas realidades distintas. A tripulação conheceu diversas Áreas Marinhas Protegidas (AMPs) ao longo da expedição. Entre elas, uma das mais biodiversas do planeta, mas, bem próximo, navegou e mergulhou num mar de resíduos plásticos, uma ameaça que avança pelas águas rumo a paraísos naturais. “Até esse momento, nós encontramos resíduos em todas as praias onde desembarcamos, mas nunca tínhamos visto uma quantidade tão grande assim no meio do oceano”, conta Wilhelm Schurmann, capitão do veleiro sustentável Kat.
A correnteza marítima levou uma quantidade impressionante de resíduos para perto da embarcação e da tripulação, quando mergulhou na região, Em algumas áreas, peixes e corais dividiam seu espaço com plásticos e microplásticos, enquanto os Schurmann “brigavam” com produtos e embalagens submersas.
“Durante a viagem, o plástico espalhado pela superfície da água se adensa de repente em uma linha espessa e infinita, criando uma muralha, uma fortaleza, que nos separa do nosso destino. Aquela linha espessa e infinita que se perde no horizonte representa apenas uma pequena parte dos resíduos, enquanto o resto afunda incansável. As manchas de plástico são tão grandes que não cabem na foto”, descreve a tripulante Erika Cembe Ternex.
Justiça climática
Em pouco mais de quatro anos de jornada, Voz dos Oceanos se deparou com situações adversas, mas também com protagonistas de momentos históricos. Em Thursday Island, na Austrália, por exemplo, a tripulação conheceu a pequena e vitoriosa comunidade envolvida no primeiro caso de Justiça Climática do mundo reconhecido pela ONU.

“Em 2019, um grupo de nativos das ilhas do Estreito de Torres, incluindo Thursday Island, apresentou uma queixa ao Comitê de Direitos Humanos da ONU. Eles alegaram que a inércia do governo australiano diante das mudanças climáticas violava seus direitos humanos. Em 2022, o Comitê reconheceu a violação e instruiu o governo australiano a compensar as comunidades afetadas e a adotar medidas concretas para protegê-las”, explica Heloisa.
Conferindo in loco os efeitos dessa vitória, a tripulação testemunhou que ações foram iniciadas, como a construção de quebra-mares, porém, reconhece que elas ainda são insuficientes. “Os moradores continuam lutando por uma implementação mais ampla, eficaz e urgente de medidas, que incluem infraestrutura, mitigação climática e compensações pelas perdas já sofridas”, complementa a navegadora.
Vozes com ecoam esperança
Por todo o Brasil e pelo mundo, Voz dos Oceanos encontrou, e compartilhou, histórias inspiradoras de pessoas resilientes comprometidas a reverter ou minimizar os impactos ambientais do tsunami de plástico. “No Brasil, temos a Marulho, liderada pela oceanógrafa Bia Mattiuzzo, que trabalha com uma das principais fontes de poluição plástica dos oceanos que são redes de pesca fantasma. São redes descartadas ou abandonadas incorretamente que, junto com a comunidade de pescadores caiçaras de Ilha Grande, são retiradas do mar e transformadas em novos produtos, fomentando ainda a inclusão social e economia circular”, exemplifica Vilfredo Schurmann, um dos líderes da Voz dos Oceanos.
Heloisa lembra de outro projeto nacional: “Na Rocinha, no Rio de Janeiro, tem o Família na Mesa, liderado pelo Marcelinho, conquistando a comunidade para a coleta seletiva de resíduos, minimizando os impactos ambientais e impulsionando ações de economia circular”. Wilhelm traz um exemplo do exterior: “Na Costa Rica, conhecemos o CRDC – Center for Regenerative Design & Collaboration, que utiliza resíduos plásticos do mundo para fazer um Eco-Agregado que melhora o concreto para a construção civil. Além de ver essa transformação do resíduo em matéria prima para a construção civil, conferimos sua aplicação na construção do Valle Azul com mais de 100 casas para famílias de baixa renda”.
Já Erika complementa com outra iniciativa internacional. “Na Cidade do Panamá, conhecemos a Marea Verde e sua Wanda Díaz, uma inovadora solução, que utiliza energia hidráulica e painéis solares para retirar resíduos sólidos e flutuantes no rio. Além de recolher esse lixo, impedindo que chegue ao mar, a Wanda também possui um sistema captação de imagens para análise e categorização os resíduos coletados por meio de Inteligência Artificial”.
“Estes são apenas alguns exemplos que ilustram a mobilização mundial em defesa dos oceanos. Considerando todos os projetos visitados por nossos tripulantes, é importante ressaltar que é notório o protagonismo feminino na pauta ambiental, com mulheres liderando e atuando em projetos nacionais e internacionais inspiradores”, conclui David.
A bordo da casa flutuante, ancorada diante da Casa Vozes do Oceano
Agora, ancorados em frente à Casa das Onze Janelas, iniciamos o processo de transformação desse icônico espaço cultural para a Casa Vozes do Oceano, epicentro da causa ambiental durante essa importante Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas”, afirma David Schurmann, CEO da Voz dos Oceanos.

“Com o apoio e a parceria do Vice-Almirante Adriano Marcelino Batista, comandante do Quarto Distrito Naval da Marinha do Brasil, nosso veleiro sustentável Kat ficará ancorado onde o navio-museu Corveta-Museu Solimões costumava ficar atracado, antes de passar por uma reforma para, em breve, retomar seu lugar”, informa Vilfredo, que complementa: “Para transformar esse sonho em realidade e potencializar a pauta oceânica durante a COP30 no Espaço Cultural Casa das Onze Janelas, contamos ainda com apoio institucional do Governo do Pará, incluindo a Secretaria de Estado de Cultura liderada pela Ursula Vidal.
Casa Vozes do Oceano
Da Amazônia ao Oceano: arte, cultura e ativismo ambiental na COP30
Artistas paraenses devolvem cor e vida a esculturas que simbolizarão a importância da regeneração dos corais, enquanto Luiz Braga, um dos fotógrafos mais importantes do Brasil, nascido em Belém, reforça, com suas obras, a conexão entre rios e oceanos.
Com a conclusão da primeira volta ao mundo da Voz dos Oceanos e a chegada da Família Schurmann e da tripulação em Belém, a iniciativa inicia oficialmente a programação das atividades da Casa Vozes do Oceano, unindo arte, ciência e consciência em um mesmo fluxo entre o rio e o mar.
O marco inaugural é a inédita ação de live painting “Fachada Viva” na Casa das Onze Janelas, em 2 de novembro, durante o retorno do veleiro Kat a capital paraense. Sob direção artística da multiartista Roberta Carvalho, artistas do coletivo Tinta Preta, como Mina Ribeirinha, WBS, Mama Quila e Lenu, ao lado de talentos como Nina Matos, Jacque Carvalho e Cely Arikem transformarão mais de 30 esculturas de corais e rodolitos brancos em telas vibrantes, pintadas ao vivo.
Arte especial de Mundano para a fachada da Casa Vozes do Oceano durante a COP30
“Com apoio técnico da Universidade Federal do Pará (UFPA), essa instalação é uma metáfora visual sobre o branqueamento e a regeneração dos oceanos, neste momento de grande relevância: a COP30, logo após o Global Tipping Points Report 2025, conduzido pela Universidade de Exeter, revelar que os recifes de corais tropicais podem já ter ultrapassado seu ponto de não reversão, uma das primeiras evidências globais de colapso irreversível de um ecossistema marinho devido ao aquecimento do planeta”, ressalta Fabíola Carlotto, diretora de Operações do Instituto Voz dos Oceanos.

“Também contamos com a participação do Mundano ao lado dos artistas locais que, com esta ação, trarão cor e vida novamente às esculturas, um símbolo de esperança na fachada deste espaço icônico que, durante o período da Conferência, abrigará a Casa Vozes do Oceano, um epicentro de conscientização e mobilização em defesa da pauta oceânica”, diz Heloisa. “Com a parceria dos acadêmicos da UFPA, trazemos para essa instalação os rodolitos, formações únicas, fundamentais para a biodiversidade e o equilíbrio ecológico entre o Atlântico e a foz do Amazonas”, completa Vilfredo.
Ao devolver cor aos corais por meio da arte, a Casa Vozes do Oceano reafirma que criar também é regenerar, e que a cultura pode ser uma poderosa ferramenta de conscientização e mobilização coletiva. Essa primeira intervenção artística inaugura uma programação ainda mais ampla e gratuita, conectando, ou reconectando, a sociedade com os oceanos por meio de diferentes linguagens artísticas.
Entre os dias 5 e 22 de novembro, a Casa Vozes do Oceano se transforma em um ponto de encontro entre arte, cultura, ciência e ativismo ambiental. Realização do Instituto Vozes do Oceanos, liderado pela Família Schurmann, o espaço propõe uma imersão sensorial e reflexiva que conecta a Amazônia ao oceano -- e a emoção à urgência climática do nosso tempo.
“A Casa Vozes do Oceano é um movimento cultural vivo, que celebra a força das águas e o poder transformador da arte como linguagem universal de consciência e regeneração”, celebra David Schurmann, cineasta e CEO da Voz dos Oceanos. Para este espaço, inserido no contexto de um evento global, a iniciativa valoriza a curadoria amazônica, trazendo o olhar sensível, o talento e a criatividade da artista paraense Roberta Carvalho.
Uma das principais vozes da arte contemporânea local, regional e nacional, Roberta é conhecida por integrar tecnologia, natureza e territórios humanos em suas criações, construindo uma narrativa que conecta o imaginário amazônico à urgência ambiental global. Com sua experiência em projetos de arte pública e intervenções de grande escala, ela reencontra a Voz dos Oceanos neste momento tão especial de COP30.
Com obras exibidas em países como França, Alemanha e Estados Unidos, Roberta Carvalho assinou o vídeo mapping em homenagem à Voz dos Oceanos na fachada da Igreja Santo Alexandre, em 2021, durante a primeira passagem da iniciativa por Belém. Agora, ela transforma a Casa Vozes do Oceano em um organismo vivo, onde arte, ciência e comunidade dialogam em fluxo contínuo.
“Fazer uma direção artística envolvendo pessoas e temas tão importantes, é costurar o visível e o invisível, é dar corpo a aquilo que pulsa na água e na memória. A Amazônia é também Oceano e essa é a mensagem que queremos fazer ecoar daqui para o mundo”, destaca Roberta Carvalho.
Três exposições, um mesmo chamado: inspirar e transformar!
Exposição Casa Vozes do Oceano – Após o sucesso da estreia em São Paulo, a experiência imersiva chega a Belém com sua cenografia sustentável e itinerante, convidando o visitante a mergulhar nas profundezas do oceano em uma jornada sensorial onde luz, som e imagem criam uma experiência de encantamento e consciência. Nesta edição, a exposição ganha novos elementos da fauna (boto cor de rosa) e ecossistemas (rios e mangues) trazendo mais regionalidade para o conjunto de estações expositivas e fortalecendo ainda mais a relação do público com as águas do planeta.
“Revista e atualizada, nossa exposição chega na Casa Vozes do Oceano para emocionar e inspirar o público”, conta Fabíola. E se a arte gera reflexão, acadêmicos da Universidade da Federal do Pará poderão complementar os conteúdos, por eles revisados, esclarecendo eventuais dúvidas e dialogando com os visitantes durante o tour.
A Exposição Casa Vozes do Oceano é uma realização do Ministério da Cultura, da Família Schurmann e da Voz dos Oceanos com o patrocínio master da WEG, o patrocínio da Sanepar e o apoio da FF Seguros e da RD Saúde (dona das marcas Raia e Drogasil). Parceiros: Governo do Pará, Ketchum, Netza&Co, On Produções, QNCO Design Ecosystem, Rhenus Logistics, Samsung, Tramontina e Universidade Federal do Pará (UFPA). Apoio institucional: Programa da ONU para o Meio Ambiente.
Exposição “Do Rio ao Mar”, por Luiz Braga – O consagrado fotógrafo paraense, em parceria com o Instituto Voz dos Oceanos, apresenta uma série inédita de 25 obras que traduzem, com sua luz característica, a poesia líquida que une o rio e o oceano, o humano e o sagrado. “Viabilizada em parceria com a Embratur, essa exposição fala do encontro, daquilo que é doce, é salgado... da dor e da beleza dos territórios costeiros e das vidas que deles dependem. É sobre o fluxo que nos atravessa e que, pelas lentes do Luiz Braga, ganha cor e vida”, resume Fabiola, coordenadora dessa exposição.
Na Casa Vozes do Oceano, o público poderá conhecer as obras de Luiz Braga, que nasceu, vive e trabalha em Belém. Ele iniciou sua trajetória de sucesso em 1975 fotografando em preto e branco e, depois, na década de 1980, descobriu as cores vibrantes da visualidade ribeirinha. Desde então, vem consolidando uma obra profunda sobre esse universo, passando ao largo dos estereótipos que vêm moldando a visão do mundo sobre a sua terra. Sua fotografia aborda de forma humanista, singular e natural o cotidiano singelo das populações ribeirinhas da Amazônia. Sua técnica apurada, seja no preto e branco, infravermelho ou em cores, transmite uma profunda conexão com os personagens e ambientes fotografados. Atualmente vem desenvolvendo um ensaio de longa duração na Ilha de Marajó, também no Pará.
“Netuno II”, uma das obras de Luiz Braga para a exposição “Do Rio ao Mar” na Casa Vozes do Oceano
Exposição Fotográfica Voz dos Oceanos – A partir da edição limitada de quadros da coleção Voz dos Oceanos by Galeria DNS, a terceira exposição aberta ao público da Casa apresenta fotografias inéditas da expedição, que retratam o encontro de águas e a beleza que pede socorro. “Essas fotos são mais do que registros. Elas são conversas com o mar, com o vento... registros do que vivenciamos a bordo e em nossas jornadas”, diz Heloisa Schurmann, uma das líderes da Voz dos Oceanos.
A sétima arte é um oceano de emoções
A Casa Vozes do Oceano ganha um Cinema & Auditório, onde acontecerão exibições diárias – e gratuitas – de filmes e séries que abordam a natureza de formas diversas, envolventes e inspiradoras´. O espaço, com curadoria da Netflix e da Voz dos Oceanos, também contará com apresentações de cineastas, produtores e personagens das obras exibidas. Fora da sessão pipocas, também garantirá encontros com personalidades e ambientalistas inspiradores. Entre as produções programadas estão:
“My Penguin Friend” / “Meu Amigo Pinguim” - produção internacional falada em inglês, com elenco e equipe técnica de 11 nacionalidades diferentes, o filme é estrelado pelo francês Jean Reno e pela mexicana Adriana Barraza. Dirigido pelo cineasta e líder da Voz dos Oceanos David Schurmann, “Meu Amigo Pinguim” é baseado na história real de amizade entre um pescador brasileiro e um pinguim resgatado. O longa que estreou nos cinemas dos Estados Unidos, já foi exibido nas salas de mais de 40 países das Américas e da Europa, além de ser lançado globalmente por plataformas de streaming alcançando mais de 120 nações. Recentemente, o filme conquistou o prêmio Fênix Dourada CONAI de Melhor Filme Ambiental do o Giffoni Film Festival, reconhecido como um dos mais importantes festivais de cinema infanto-juvenil do mundo. Na Casa Vozes do Oceano, além de se emocionar com essa história, o público poderá conferir os bastidores de “Meu Amigo Pinguim” em um bate-papo com o diretor David Schurmann.
“Maré Viva, Maré Morta” – longa documental consagrado pelo júri oficial e pelo popular da Mostra Brasília / Festival de Brasília deste ano, o filme destaca o inspirador trabalho de Berna Barbosa, conhecida como "Rainha de Abrolhos" ou "Guardiã de Abrolhos", e de Zélia de Brito, a Zelinha do Atol das Rocas. Além de viabilizar a exibição do filme na Casa Vozes do Oceano, Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e ICMBio garantem emoções extras com as presenças da diretora Cláudia Daibert acompanhada de Berna e Zélia, mulheres símbolo de importantes unidades de conservação do país.
"O Chamado do Mar" - Alice Pataxó e o diretor Thiago Sampaio lançam o curta documental na Casa Vozes do Oceano e conversam com o público sobre os bastidores e a relação dos Pataxós com o oceano.
“Mission Blue” – exibição do filme e as participações da inspiradora oceanógrafa Sylvia Earle e de Shannon McIntyre Rake, da própria Mission Blue, no painel “Hope In ActionMarine”.
“Watson” – na grande tela, a história de Paul Watson, fundador da Sea Shepherd e da Captain Paul Watson Conservation Society. Em seguida, ao vivo, o próprio Paul Watson conversa com o público presente.
“Under Paris” – sucesso Netflix.
“Blue Carbon” – uma produção da Conservation International, cujo time estará presente para um bate-papo com o público.
“Cidade Invisível” – uma das mais aclamadas séries da Netflx, a produção brasileira criada Carlos Saldanha e estrelada por Marco Pigossi, Manu Dieguez e Alessandra Negrini ganha a tela grande do cinema da Casa Vozes do Oceano com a exibição de um de seus episódios.
“O audiovisual tem o poder de tocar, inspirar e mover as pessoas. Quando uma história emociona, ela gera consciência e é a consciência que transforma o mundo. O cinema é uma das formas mais bonitas de fazer as pessoas sentirem o planeta”, destaca David, orgulhoso da ampla programação, que garantirá sessões gratuitas de cinema entre os dias 06 e 22 de novembro, na Casa Vozes do Oceano.
Literatura
Durante sua quarta volta ao mundo a bordo de um veleiro, Heloisa Schurmann escreveu dois livros infanto-juvenis. Concluída a jornada com a chegada da expedição em Belém, ela lança a coleção “Kat e a Voz dos Oceanos” na Casa Vozes do Oceano.
Para conferir as atrações da Casa Vozes do Oceano, acesse:
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Causa oceânica ganha relevância na COP 30 com a participação de 50 instituições na Casa Vozes do Oceano
Representantes do poder público e da iniciativa privada, além de acadêmicos e lideranças jovens, estarão reunidos para discutir pautas e cases voltados à defesa dos mares
A Casa Vozes do Oceano, espaço organizado pelo Instituto Voz dos Oceanos – liderado pela Família Schurmann – para ser o epicentro dos debates oceânicos na COP 30, anuncia também parceria com cerca de 50 instituições, que estarão integradas à programação diversificada e coletiva do espaço. A partir do dia 10 de novembro, o Hub Oceano e outros espaços da Casa recebem ONGs, entidades públicas federais e estaduais, academia e diversas organizações. Reunidas com o objetivo de gerar conexões e discussões relevantes em prol da conservação dos oceanos, entre as parceiras da Voz dos Oceanos estão o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e o Governo do Pará, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult – PA) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS-PA).
A programação coletiva, que aproximará a população dos oceanos e da própria COP30, conta também com a participação ativa de organizações como Rare, WWF, Conservação Internacional, Oceana, Fundação Grupo Boticário, Mission Blue, Sea Shepherd, Parley, Comissão Nacional de Fortalecimento das Reservas Extrativistas e Povos Tradicionais Extrativistas Costeiros e Marinhos (CONFREM), Painel Mar, além de lideranças jovens, como Oxean Hub, Escola Mar de Santa Catarina, entidade exemplo no segmento de educação ambiental, e o Programa da ONU para o Meio Ambiente, parceiro mundial da Voz dos Oceanos. “Algumas instituições vêm colaborando, inclusive, com a viabilidade operacional da Casa”, conta David Schurmann, CEO da Voz dos Oceanos. .
Organizações acadêmicas também embarcam na programação para destacar a importância e a contribuição das pesquisas e dos dados científicos para a preservação do ecossistema marinho, com propostas que contribuem para embasar políticas públicas e sensibilizar a sociedade sobre a urgência da sua preservação. Estarão na Casa a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Cátedra UNESCO de Sustentabilidade Oceânica, o Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo (USP), a Universidade do Vale do Itajaí (Univali), a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) e também instituições internacionais, como Sorbonne e University Abu Dhabi, entre outras.
“Reunir mais de 50 instituições em um mesmo espaço dedicado à conservação dos oceanos é um marco que nos enche de esperança. Essa articulação mostra o quanto a causa oceânica vem ganhando força e relevância, e reforça nosso compromisso coletivo com soluções concretas. Estamos certos de que, a partir dessa troca de conhecimentos e experiências, surgirão propostas transformadoras que poderão impactar positivamente o futuro dos nossos mares e das comunidades que deles dependem”, destaca David.
Outra presença de peso na Casa é a de Marinez Scherer, Enviada Especial para os Oceanos da COP 30. Bióloga e doutora em Ciências Marinhas, coordenadora do Laboratório de Gestão Costeira Integrada e professora associada da Universidade Federal de Santa Catarina, Marinez atua como ponto focal do Brasil e co-chair do Grupo de Trabalho em Planejamento e Gestão Sustentável do Oceano da COI/UNESCO.
Vale ressaltar que a Família Schurmann, líder da Voz dos Oceanos, estará presente diariamente na Casa Vozes dos Oceano, compartilhando as experiências e as soluções encontradas em sua quarta volta ao mundo, concluída justamente em Belém com a COP30, e participando ativamente da ampla programação oceânica.
Para além da programação cultural, alguns destaques que prometem movimentar a COP 30
Com localização privilegiada no centro histórico de Belém, além de reunir nomes de peso e autoridades na questão preservação marinha, a Casa Vozes do Oceano vai oferecer programação em todos os períodos para os visitantes participarem de debates que deixarão a COP30 mais oceânica, Entre as atividades confirmadas, estão:
Roda de conversa “Janja e as Mulheres na Conservação” – participação da primeira-dama brasileira em um bate-papo sobre o protagonismo feminino na pauta ambiental e oceânica.
Divulgação de estudo científico inédito sobre a presença de microplásticos em bivalves – em parceria com a Cátedra UNESCO de Sustentabilidade Oceânica, do Instituto Oceanográfico da USP, a Voz dos Oceanos realizou expedição científica para coleta e análise de mexilhões, ostras e sururus comercializados na costa brasileira. Com uma tripulação exclusivamente feminina com as biólogas marinhas Marília Nagata e Jessyca Lopes, a oceanógrafa Katharina Grisotti e a jornalista-documentarista especializada em Conservação de Natureza Thamys Trindade a jornada passou por 17 destinos em 15 estados brasileiros, entre Santa Catarina e Pará. O objetivo é a identificação de possível contaminação por microplástico de frutos do mar consumidos pela população. Os resultados serão apresentados em evento durante a COP 30.
Divulgação da Estratégia Oceano sem Plástico – o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima fará a apresentação oficial do documento que tem o objetivo de prevenir, reduzir e eliminar a poluição por plástico nos oceanos por meio da coordenação de políticas públicas e da colaboração entre diversos setores.
Lounge – o ponto de encontro do público da COP30 e da população de Belém. Um espaço para contemplar o pôr do sol e reunir os amigos.
Os 3 setores em Casa – Grandes vozes empresariais também embarcam neste imprescindível movimento com a presença de parceiras importantes como Netflix, Corona, RD Saúde (dona das marcas Raia e Drogasil), WEG, FF Seguros, Embratur, Sabesp, Sanepar, Tramontina, Villares Metals, JP Foudantion e Ibema – além da Rhenus Logistics com seu apoio logístico. Além de investirem nas ações da Voz dos Oceanos para a COP30, essas marcas colaboram com debates e soluções para, por exemplo, upcycling de resíduos plásticos coletados no litoral e cases de transição energética.
Para conferir as atrações da Casa Vozes do Oceano, acesse:
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Sobre o Instituto Voz dos Oceanos
Liderada pela Família Schurmann, conhecida no Brasil e no exterior como a primeira família brasileira a dar a volta ao mundo a bordo de um veleiro, Voz dos Oceanos é uma instituição 100% brasileira, de impacto global, unindo a sociedade mundial na defesa e recuperação dos oceanos, reguladores do clima e responsáveis por mais de 50% do ar que se respira no planeta. Trazendo o histórico de seus líderes em mais de 40 anos de aventuras pelos mares do planeta, incluindo 3 voltas ao mundo completas e a quarta em andamento, a iniciativa tem sido uma voz de grande impacto e alcance mundial, com expedições alinhadas e ações baseadas nos pilares Awareness, Ciência, Educação e Inovação & Startups. Com o apoio mundial do Programa da ONU para o Meio Ambiente – PNUMA, a tripulação Voz dos Oceanos testemunhou, até o momento, a presença de plástico e microplástico em mais de 140 destinos de 17 países das Américas do Sul, Central e do Norte, além da Oceania, da Ásia e da África. Paralelamente, também vem encontrando em todos os locais por onde passa, centenas de pessoas e iniciativas comprometidas em reverter a preocupante e grave invasão de resíduos, que sufocam os oceanos.


















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