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Festival Sesi Cultura de Fé aborda a economia criativa da Amazônia

A economia criativa da cultura tem se consolidado como um dos setores mais promissores em escala global, e o Pará, inserido na rica diversidade cultural da Amazônia, encontra-se em uma posição estratégica para o desenvolvimento dessas atividades. O festival abraça essa ideia ao oferecer um espaço para a troca de experiências sobre como o setor cultural pode impulsionar o desenvolvimento social e econômico, além de promover a sustentabilidade.



O encontro da próxima semana reflete a crescente relevância da economia criativa nas indústrias locais e regionais, onde os setores de cultura, arte, design e inovação ganham protagonismo como motores econômicos. É justamente essa sinergia que será discutida no evento, que integra o projeto "Jornada COP+", uma iniciativa do Sistema FIEPA, que busca promover uma agenda econômica e ambiental inovadora para a Amazônia.

"O Festival SESI Cultura de Fé é uma iniciativa fundamental dentro da nossa 'Jornada COP+', que evidencia o compromisso da FIEPA em promover tanto o desenvolvimento industrial quanto a inclusão social e o acesso à cultura. Toda a nossa programação foi cuidadosamente planejada para democratizar o acesso à arte, oferecendo atividades diversas que valorizam a riqueza cultural e contribuem para o crescimento individual e coletivo," afirma Ana Cláudia Moraes, gerente do Teatro do SESI Pará.

Realizado há quatro anos no Teatro do SESI, o Festival SESI Cultura de Fé já se consolidou como parte do calendário cultural de Belém. Com uma programação diversificada, o festival visa fortalecer o fomento à cultura e ao entretenimento, reforçando o papel da economia criativa na geração de novos mercados e conexões dentro da Amazônia.

Três painéis para refletir as indústrias criativas

O evento conta com três painéis. No primeiro painel, "Economia e Indústrias Criativas", Márcio Guerra, superintendente do Observatório Nacional da Indústria, com vasta experiência em análise de mercado de trabalho e economia regional, além de ter atuado como consultor das Nações Unidas, apresentará sua expertise sobre inovação e gestão cultural.

Na mesa, ele estará acompanhado por Raoni Silva, gerente de Suprimentos da Natura, Sônia Ferro, jornalista e produtora cultural, e Felipe Fonseca Tavares, gestor do Observatório da Indústria do Pará (FIEPA) e especialista em inteligência computacional aplicada à produção.

O segundo painel, "Economia Criativa - Preparação e Legado COP30", terá a participação de Júlia Zardo, gerente de Ambientes de Inovação da FIRJAN, que trará sua experiência com o mapeamento da indústria criativa. À frente de projetos como o Rio Criativo (RJ), Julia também é colunista da Veja Rio sobre inovação e sociedade. Na mesa, estarão Pelé do Manifesto, rapper e poeta, e Maynara Sant’ana, empreendedora da Cerâmica Família Sant’ana, sob a mediação de André Cutrim, economista e professor da UFPA. 

Por fim, o painel "Cidades Criativas: Entretenimento, Dados e Transformação Digital" contará com a presença de Ana Carla Fonseca, uma das maiores autoridades em economia criativa do Brasil e autora premiada. Com vasta experiência internacional, fundou a Garimpo de Soluções, empresa que atua em mais de 270 cidades em 34 países, impulsionando a cultura e o empreendedorismo criativo. Recentemente, ela coordenou projetos inovadores como o Território Criativo Vale das Histórias, no Vale do Paraíba/SP. 

Neste mesmo painel também teremos Adriana Barbosa, fundadora da Feira Preta, a maior plataforma de cultura negra da América Latina, que há 23 anos fortalece o empreendedorismo negro e já movimentou mais de R$ 20 milhões. Reconhecida pela Revista Time em 2024 como uma das 18 pessoas que trabalham pela equidade racial no mundo, Adriana traz a experiência prática de quem transformou o “Black Money” em uma realidade de impacto econômico e social. A mediação será de Adelaide Oliveira, coordenadora do projeto Circular, mediando as discussões. E após as discussões, o público vai aproveitar a apresentação especial da cantora Júlia Passos.

Festival vai até dia 26 de outubro

Além do Dia do Diálogo, que acontece em 16 de outubro com debates sobre economia criativa, o Festival SESI Cultura de Fé traz mais atrações ao longo do mês: Dia 18 de outubro, às 20h, tem show "Ser do Norte – Trilogia" com Lucinnha Bastos, Nilson Chaves e Mahrco Monteiro, revivendo grandes sucessos como "Olho de Boto" e "Chamegoso"; dia 19 de outubro, às 20h, tem espetáculo "Solo de Marajó" com Cláudio Barros, inspirado em histórias de Dalcídio Jurandir e, dia 26 de outubro, às 19h, o festival encerra com o show "Amazônia Musical: A Força do Coração Tambor", com a Orquestra Sustentável SESI e convidados especiais. Ingressos pelo SYMPLA.

Confira a programação completa do dia 16 de outubro


Diálogo da Economia Criativa – Gratuito – Credenciamento pelo SYMPLA ou no local, às 13hTeatro do SESI – Almirante Barroso


  • 13h – Credenciamento

  • 14h – Abertura com Pocket Show: Orquestra Sustentável SESI

  • 14h30Painel 1: Economia e Indústrias Criativas

    • TEMA: Cultura da Inovação e Dados para Gestão Cultural: Aprendendo com a Inovação nas Indústrias

    • Palestrante: Márcio Guerra, Superintendente do Observatório Nacional da Indústria

    • Mesa:

      • Raoni Silva (Natura)

      • Sônia Ferro (Produtora Cultural)

      • Mediador: Felipe Freitas (Observatório da Indústria do Pará)

  • 16hPainel 2: Economia Criativa - Preparação e Legado COP30

    • TEMA: Economia Criativa como Estratégia de Desenvolvimento

    • Palestrante: Júlia Zardo, Gerente de Ambientes de Inovação da FIRJAN

    • Mesa:

      • Pelé do Manifesto (Rapper)

      • Maynara Sant’ana (Cerâmica Família Sant’ana)

      • Mediador: André Cutrim (Economista e Professor UFPA)

  • 17h30Painel 3: Cidades Criativas: Entretenimento, Dados e Transformação Digital

    • Palestrantes:

      • Ana Carla Fonseca (Garimpo de Soluções)

      • Adriana Barbosa (Feira Preta)

    • Mesa: Adelaide Oliveira (Coordenadora do Projeto Circular)

Encerramento: Pocket show com Julia Passos


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