No próximo domingo, dia 11, é comemorado o Dia dos Pais. No caso do surfista Lucas Chumbo, a paixão pelo surfe é quase uma herança de pai para filho: foi Gustavo Chumbão quem despertou a vontade de ir atrás das grandes ondas no filho, um gosto que também foi repassado para João Chumbinho, o caçula da família.
Este ano, Lucas Chumbo terá outro motivo para comemorar a data: ele é pai de Maitê e Zion, aos quais já está repassando a paixão que começou com “vovô Chumbão”. “O que eu mais curto fazer com meus filhos com certeza é brincar, é estar na praia, é levá-los pra andar de bicicleta comigo. Com certeza, dar um passeio de jet ski com a Maitê e o Zion também. Me divirto com eles sempre, estou levando-os pro meu elemento, que é o oceano, pra dentro d'água”, diz Chumbo.
“A Maitê já demonstra interesse pelas pranchas, já pegou umas ondinhas comigo, já curtiu bastante, mas não gosta muito de água gelada. O Zion adora bater nas minhas pranchas também, então tudo indica que eles gostam de pranchas”, continua ele.
Como é a vida do “papai surfista”
Há algum tempo, o surfista nem imaginava que, poucos anos depois, seria ele a assumir a paternidade. "Ser pai estava nos meus sonhos, com certeza. Mas, antes, estava focado na minha carreira, queria alcançar meus objetivos. Decidi guardar essa vontade dentro de mim até chegar o momento certo. Sou apaixonado por crianças", conta.
A paternidade transformou a abordagem de Chumbo em relação aos treinamentos e às competições; a dedicação redobrada não é mais apenas para alcançar a melhor performance possível. “Hoje minha relação com o surfe é muito mais profunda, muito mais responsável, acho. Hoje em dia, eu sendo pai, vejo que tenho que fazer tudo para dar certo. Eu tenho que ir, me divertir, fazer o que eu amo, que eu faço há anos no mundo, mas voltar para casa são e salvo sempre”, revela.
Com essa rotina puxada, o equilíbrio entre a vida profissional e familiar tornou-se mais importante do que nunca. Para o maior nome do surfe de ondas grandes do Brasil, o tempo com a família é vital para que ele possa enfrentar os desafios da profissão; a presença dos filhos e da esposa o faz sentir-se mais completo e forte, ajudando-o a alcançar seus objetivos no esporte.
De Chumbão para Chumbo: ensinamentos importantes para conciliar profissão e família
Desde a infância, Lucas e seu irmão foram profundamente influenciados pelo apoio incondicional de seus pais, que estiveram sempre presentes em suas competições e treinos. Seu pai, especialmente, desempenhou um papel vital dentro d'água, enquanto sua mãe apoiava de várias maneiras, principalmente filmando os eventos - foi justamente essa base familiar sólida o pilar essencial para moldar a trajetória de Chumbo no esporte.
“Meu pai foi um cara que sempre botou uma pressão na gente para a gente focar nos objetivos, focar nas metas e para se fazer dar certo. E eu acho que isso tudo construiu atletas com muito foco no objetivo deles, muita força, muita fé e com certeza muita vontade de vencer. Com certeza o aprendizado que meu pai deixou para a gente foi sempre acreditar na gente e acreditar que é possível. E trabalhar sob pressão, se acostumar a trabalhar sob pressão, com certeza foi fundamental para a gente”, relata o surfista.
Essa vida dupla de Chumbo também serve de aprendizado para atletas que são ou ainda serão pais. “Sempre que você tiver um tempo livre e você estiver precisando se reenergizar, se revitalizar, encontre um momento com a felicidade, pelo menos é disso que eu preciso. Acho que é isso, acho que o sentimento de família é puro e único”, conclui.
Sobre Lucas Chumbo
Lucas 'Chumbo' Chianca nasceu em Cabo Frio, mas é local de Saquarema. Começou a surfar com apenas três anos, quando ainda usava boinha, incentivado por sua mãe bodyboarder e seu pai surfista apaixonado. Aos 5 anos já competia em Saquarema, e aos 8 no circuito carioca. Aos 14, Chumbinho já estava no brasileiro, Pro Junior e outras competições que poderiam projetá-lo para o mundial. Mas Lucas enfrentava um grande problema: não se dava bem em ondas pequenas. Quando o mar baixava, ao invés de agradecer como alguns dos colegas, ele ficava irritado e acabava perdendo. Ali, ele já dava indícios do que aconteceria com sua carreira. Mas foi só em 2015 que Lucas surfou pela primeira vez em Jaws, no Havaí, onde descobriu sua verdadeira paixão. Assim, Lucas começou sua carreira de surfista de ondas grandes e já chegou onde chegou. Um título de Melhor Performance no Big Wave Awards, a premiação mais importante da modalidade; além de 5x campeão mundial em Nazaré; 1x na remada 2017/18; 4x tow in team; 3x melhor performance no Nazaré Contest.
Treinado por Carlos Burle, Lucas Chumbo quer ir ainda mais longe. Burle tem a grande ambição de torná-lo um GOAT - Greatest Of All Times - o Melhor de Todos os Tempos. Para ele, isso é um sonho futuro, por enquanto, ele só tem que se preocupar com 'Expectativa baixa, objetivo alto e trabalho constante'.
Finalista prêmio Wave of the winter hemisfério sul, 2016 - Big waves awards, 2016 – 23 nomeações nas categorias: monster paddle, best performance of the year, ride of the year. - resultado big waves awards, 2016 - 2o lugar na categoria best performance; 4o lugar na categoria ride of the year - campeão - saquarema surf pro - set 2017 - campeão - bwwt - nazaré challenge - fev 2018 - 3o lugar - capítulo perfeito - nazaré - fev 2018 - 3o lugar - oi jogos cariocas de verão - março 2018 - campeão - mormaii big wave challenge - maio 2018 - campeão - puerto escondido cup - junho 2018 - 2o lugar - bwwt - nazaré challenge 2018 - nov 2018 - extreme boardriders - big wave awards 2018 - maior onda surfada e maior onda surfada na remada.
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