Projeto leva oficinas de artes para alunos da rede municipal de ensino da Ilha de Algodoal e Marapanim

O projeto Ciranda das Artes, desenvolvido pela Associação Namazônia chegou à Algodoal e Marapanim com a proposta de ensinar técnicas de fotografia, desenho, vídeos para internet, dança regional e urbana, fotografia de celular e ainda convidar alunos da rede municipal de ensino a identificar e combater fakenews.  

A Namazônia deu início, nesta semana, ao ciclo de reuniões de planejamento das oficinas que serão realizadas na ilha de Algodoal e Marapanim neste segundo semestre. Já aconteceram e estão acontecendo encontros preparatórios entre a coordenação do projeto e representantes da comunidade escolar local.

Na semana passada foram realizadas reuniões preparatórias em Algodoal com a presença das coordenadoras do projeto, Fatinha Silva e Patrícia Ventura, além da diretora da Escola Professora Maria de Lourdes Ferreira, Maria Lúcia Gomes de Freitas, dos coordenadores René Augusto e Luiz Coltro Jr. e do professor de Artes e Estudos Amazônicos, Flaviano de Brito.

As reuniões reforçam a parceria entre a Namazônia e a comunidade escolar de Marapanim e Algodoal, consolidando o compromisso do projeto em promover arte, cultura e valorização da Amazônia no ambiente educacional.

Uma das oficinas já agendadas para este segundo semestre é a oficina de Desenho, com carga horária de 15 horas, voltada para alunos, de 7 a 9 anos. “O objetivo é explorar o recurso do desenho como uma linguagem acessível a todos como instrumento estimulador, propiciando ao aluno a expressão de sua criatividade dentro e fora da sala de aula", explica Fatinha Silva.

Outra atividade aguardada com grande expectativa é a oficina de Confecção de Instrumentos percussivos com materiais recicláveis e Percussão, as quais vão trabalhar com o foco em produzir instrumentos musicais com materiais reutilizáveis/recicláveis provocando assim o debate sobre os cuidados com o meio ambiente.

A Dança de rua e/ou dança urbana também será uma atividade ofertada pelo projeto, além de oficinas de Teatro, Iniciação à fotografia- Caixa Mágica e Audiovisual, proporcionando aos participantes conhecer e vivenciar a cultura de uma forma mais intensa.

Os alunos também terão oficinas de Aquarelas (6º ano); de vídeos para internet (7º ano); sendo prevista também uma palestra com especialista para explicar como identificar e combater fakenews e os perigos da internet; além de fotografia com celular para alunos do 8º e 9º anos.

O projeto Ciranda das Artes, conta com benefícios da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet do Ministério da Cultura, com o apoio da Prefeitura Municipal de Marapanim, Secretarias Municipais de Educação e de Cultura,  e beneficiou no primeiro semestre deste ano 114 alunos da rede pública de ensino e dez grupos de carimbó do município de Marapanim, ofertando cinco oficinas culturais, sendo elas: Iniciação à fotografia – Caixa Mágica,  Desenho, Aquarela, Lutheria:- confecção de banjos e  também uma para formação de tocadores de Banjo.

Atividades do projeto em Marapanim, programadas para esse segundo semestre, a serem   confirmadas em reunião com a Secretaria Municipal de Educação ainda nessa semana: Oficinas culturais a serem ofertadas gratuitamente, previstas para o segundo semestre: Percussão, teatro, audiovisual, dança de rua, dança regional, iniciação à fotografia. Ao final, a comunidade terá acesso à produção dos alunos através de uma mostra dos resultados, com a participação de alunos, professores e comunidade.

Sobre a Namazônia

É uma Organização Não Governamental, sem fins lucrativos, fundada em 2001, com sede em Belém/PA, e como objetivo central de promover a cidadania através de ações na área cultural, educação, meio ambiente, artes, ciência e tecnologia. Atua com foco nos povos e comunidades tradicionais, fazedores de cultura, universidades e suas organizações. Tem como princípio ações fundamentadas na ética, compromisso, respeito e no diálogo dos saberes tradicionais e contemporâneos, ao meio ambiente, desenvolvimento cultural sustentável, aprendizado, capacitação e pesquisa junto às comunidades tradicionais e acadêmicas e através da equidade social e equilíbrio ambiental. Busca promover a democratização do acesso a recursos financeiros, conhecimentos e informações de forma adaptada à realidade local e às necessidades do público a ser atendido, buscando o fortalecimento da relação entre pesquisadores e comunidades. Foi declarada como de Utilidade Pública, a nível estadual, desde julho de 2021.