Sexta-feira é dia de visagens e assombrações em "Uma Noite no Museu"
- blognewschristian
- 12 de nov.
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O Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA) abre espaço para o projeto “Uma noite no museu”, inspirando-se nas rodas de contação de histórias, a programação celebra o resgate das memórias e fortalece a tradição do imaginário visagento amazônida.
A roda de histórias permite que cada participante possa contar e recontar relatos de visagens e assombrações que marcaram ou ainda marcam o seu imaginário. A programação gratuita será realizada às 19h, com o suporte do teatro de sombras onde as visagens amazônidas ganharão forma para além da imaginação.
Entre visagens e assombrações, a contação de histórias vai tomar conta do Mapa Teatro, espaço cênico que faz parte da 2ª Bienal das Amazônias.

Essa é a primeira vez que o CCBA recebe o projeto “Uma noite no museu”. A iniciativa viabiliza a visitação noturna gratuita e facilita o acesso a museus para quem não pode visitar durante o dia, oferecendo experiências únicas. Para a diretora de projetos especiais do CCBA, Vânia Leal, a iniciativa incentiva a percepção e imaginação do público em relação ao espaço e todos os seus elementos. “É tão importante usar essa percepção imaginativa e provocar as pessoas para que venham à noite. Eu tenho certeza que muitos não vem durante o dia devido à correria, mas no decorrer da noite o tempo é compassado. Eu acho extremamente importante esse tipo de atividade para trazer outros públicos”, afirma a diretora.

A noite será marcada pela tradição da história oral, onde o público será convidado a compartilhar suas experiências com os fenômenos sobrenaturais que permeiam o imaginário amazônida. “A cultura de formar roda para contar as versões da Matinta e Curupira será resgatada, igual como formamos quando falta energia, todo mundo tem uma história pra contar. Os participantes podem chegar, entrar na roda e buscar na sua caixinha de histórias aquela visagem, uma assombração que já viu ou que alguém contou que viu”, ressalta coordenadora pedagógica do Centro Cultural Bienal das Amazônias, Raquel Freitas.
CORPO COMO MAPA E MEMÓRIA
No domingo (16), às 10h, o CCBA propõe aos visitantes uma experiência artística que une o desenho feito com carvão ao papel kraft, com referência visual à obra do artista Mali Salazar. A arte-educadora Andreza Machado define a forma de expressão do artista como singular e desafiadora, pois convida o público a refletir sobre as relações entre corpo, identidade e ambiente.
“A intenção é criar um ambiente acolhedor, em que o público se sinta à vontade para compartilhar suas memórias e histórias com os demais participantes. A participação coletiva é um aspecto essencial, pois promove trocas significativas, algo que valorizo profundamente nas minhas ações educativas”, resume Andreza Machado.
A oficina vai estimular a expressão gráfica a partir de histórias contadas, memórias afetivas e percepções do corpo como suporte de vivências, convidando os participantes a mergulharem em suas próprias lembranças, transformando-as em imagens poéticas.
A 2° Bienal das Amazônias tem patrocínio master do Nubank, Shell e Vale, e patrocínio do Mercado Livre, todos por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura. A 2° edição conta também com o apoio institucional do Instituto Cultural Amazônia do Amanhã (ICAA) e da Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa na Amazônia (FADESP).
Serviço:
Uma Noite no Museu "Entre visagens e assombrações"
entrada livre
Data: 14 de novembro de 2025
Horário: 19h
Oficina “Desenho com carvão sobre Papel Kraft: o corpo como mapa e memória”
Faixa etária: LIVRE (menores de idade acompanhados pelos responsáveis)
Inscrições gratuitas: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd83Ue24ePIr3AOR2zNkBkzm1SCj2uddG356wch1i3o0qLaPA/viewform
Data: 16 de novembro de 2025
Horário: 10h às 12h
Local: Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA) - Rua Senador Manoel Barata, n° 400


















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