Nesta segunda-feira, 23, a voz da Amazônia será ouvida na Semana do Clima de Nova Iorque: a Casa Amazônia NY chega à sua segunda edição, e a Temple Comunicação é uma parceira estratégica, além de ser a agência oficial do evento. A programação terá início às 8 horas e levará para a cidade americana o pensamento científico, da sociedade civil, dos pesquisadores e das comunidades tradicionais da Amazônia sobre as formas de enfrentar a crise climática global.
Cleide Pinheiro, CEO da Temple, será mediadora do painel "Narrativas Sociais em Mercado Criativo Amazônico" que vai debater o papel das narrativas sociais e culturais na valorização da Amazônia dentro do mercado criativo.
A Temple está entre as 14 maiores agências de Comunicação Corporativa do Brasil e é presença constante nos espaços de debate e discussão sobre a crise climática e a busca por soluções que contemplem as urgências do povo da Amazônia na questão. Prova disto é a iniciativa Jornada COP +, projeto gestado em colaboração com a Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA) que propõe uma série de workshops, webinars e fóruns com líderes industriais para a elaboração de uma agenda que pense o desenvolvimento sustentável a partir das necessidades da região. “É
uma feliz coincidência o momento que nos leva a este debate. Estamos nos preparando para sediar a COP 30 e no caminho até a conferência é proveitoso irmos até a Semana do Clima de NY para falar sobre assuntos como a Jornada COP +. É o momento de reinventar o olhar também da indústria e entender que temos um desafio grandioso pela frente, quando se discute a crise do clima, a transição energética e os desafios econômicos que este contexto impõe”, destaca Cleide Pinheiro, CEO da Temple.
Normalmente lembrada ao se falar sobre a necessidade de proteger o meio ambiente, a
experiência e sabedoria que vêm da Amazônia costuma ter pouco lugar nas mesas de debate mundo afora para apresentar soluções. Pinheiro afirma que este olhar precisa ser revisto e promete levar a discussão para a Casa Amazônia. “É preciso juntar o poder público, a sociedade, a academia, as OSCs e todos os setores para traçar esta estratégia, pois já não se pode pensar na Amazônia sem lembrar de suas pessoas e uma solução econômica para elas. Temos uma riqueza de natureza que não pode conviver com a miséria da região, com os piores IDHs do país”, acrescenta.
Em NY, Pinheiro levará a mensagem que constrói há 26 anos, tempo que a agência tem de
existência: a de que a saída está em investimento em educação para criar oportunidades. “Sou de uma comunidade rural do interior de Santarém. Quando cresci, a bioeconomia não tinha este nome, mas minha família já fazia farinha para viver. Se hoje tenho uma empresa com mais de 90 funcionários, foi porque um dia minha mãe falou para os filhos que a saída estaria na educação. É preciso encontrar maneiras para dar dignidade ao povo da Amazônia, investir na educação, na infraestrutura para quebrar os ciclos que nos mantém aprisionados socialmente”, concluiu.
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